O ator Kayky Brito compartilhou em seu Instagram no último fim de semana que enfrentou uma jornada de 13 horas de estrada, indo do Rio de Janeiro até Curitiba, para encontrar seu filho Kael, de dois anos, que reside com a mãe, Tamara Dalcanale, na capital do Paraná. Oator ainda não obteve autorização médica para viajar de avião, após ter sido atropelado na Zona Oeste do Rio em 2 de setembro de 2023. O incidente causou a Kayky politraumatismo corporal e traumatismo craniano.
Na legenda da publicação, o ator expressou seu amor pelo filho, descrevendo a viagem como uma sensação de uma hora, apesar das longas 13 horas de estrada. Ele mencionou a impossibilidade de voar de avião, ressaltando a esperança de que essa restrição seja temporária. A restrição médica para voar de avião após um traumatismo craniano foi explicada pelo neurologista Sergio Jordy, da Rede D’Or. O médico destacou que voar pode ser desaconselhado nesses casos devido às possíveis complicações relacionadas à pressurização da cabine e às variações de pressão atmosférica, que podem afetar negativamente a condição do paciente.
O Dr. Jordy explicou que a dinâmica do cérebro e da vascularização cerebral é alterada durante o processo de pressurização e despressurização da cabine do avião, podendo causar problemas para o paciente. Em casos de traumatismo craniano grave, o tempo necessário para que o paciente possa voltar a viajar de avião pode ser prolongado. Isso se deve ao fato de que a altitude elevada pode afetar a oxigenação cerebral e causar edema cerebral, prejudicando o processo de cicatrização. Dependendo da gravidade do trauma, pode levar vários meses a um ano para que o paciente possa viajar de avião com segurança, devido ao risco de aumento da pressão intracraniana e agravamento de sintomas como dores de cabeça e náuseas.