A apresentadora Xuxa Meneghel, de 62 anos, abriu o coração em uma entrevista recente ao Wow Podcast, ao falar sobre seu relacionamento com o piloto Ayrton Senna, que marcou uma geração nos anos 1980. A “rainha dos baixinhos” revelou que ainda guarda sentimentos de carinho e certa frustração pelo término com o tricampeão de Fórmula 1, com quem viveu um romance entre 1988 e 1989.
“Eu até acho que ele foi a pessoa que eu queria ter tentado mais, ter ficado mais. Eu nem sei se teria dado certo, mas eu pensava na época que ele era a pessoa certa no momento errado, porque eu só queria trabalhar, ainda estava nessa”, desabafou Xuxa.
Segundo ela, o desejo de crescer profissionalmente acabou pesando na balança e foi um dos principais fatores para o fim do relacionamento. “Eu coloquei o trabalho à frente de tudo. E talvez por isso tenha perdido uma pessoa tão especial”, afirmou.
Não é a primeira vez que Xuxa comenta sobre as dificuldades enfrentadas no relacionamento com Senna. No Xuxa, o Documentário, produção do Globoplay que revisita sua trajetória, a apresentadora já havia revelado que a rotina intensa dos dois — ela no auge da carreira na televisão e ele em competições internacionais — dificultava os encontros e tornava o namoro inviável.
“Nos víamos muito pouco. Nossa agenda era completamente maluca. Eu estava sempre gravando, viajando, ele também. Era difícil encontrar tempo, mesmo com toda a vontade”, relatou no documentário.
Outro fator que pesou para o fim do namoro, segundo Xuxa, foi a interferência de sua então empresária, Marlene Mattos. Na série documental, a apresentadora detalhou como a relação profissional impactou diretamente em sua vida pessoal.
“Foi um inferno, porque a Marlene trabalhava comigo nessa época e infernizava a minha vida com ele. Dizia que não era para eu ficar com ele e que eu deveria escolher entre o meu trabalho e ele. Cada vez que eu ficava com ele, eu já sabia que no outro dia eu ia ter um dia horrível, de cão”, contou Xuxa.
Mesmo com o fim precoce, o relacionamento entre Xuxa e Ayrton Senna se tornou um dos mais icônicos dos anos 80. Desde a trágica morte do piloto em 1994, Xuxa sempre se referiu a ele com respeito, saudade e afeto.
Agora, décadas depois, ela reflete com maturidade sobre as escolhas que fez e reconhece o impacto que aquelas decisões tiveram em sua vida pessoal.
“Talvez não tivesse dado certo, talvez sim. Mas eu gostaria de ter tentado mais”, concluiu.