Aos 29 anos, Vinícius, ex-participante do Big Brother Brasil 25, abriu o coração ao refletir sobre afetos, identidade e os caminhos possíveis no amor. Declaradamente bissexual desde sua participação no reality show da TV Globo, o baiano não descarta a chance de se envolver em um relacionamento poliamoroso no futuro — embora, até hoje, não tenha vivido uma relação séria.
“Nunca tive uma relação sólida para entender a dinâmica de como estar em um relacionamento monogâmico”, confessou. Para ele, as relações não seguem um modelo fixo. “Acho que não dá para categorizar como se inicia uma relação, seja monogâmica, seja aberta. Acho que você tem que entender como é com seu parceiro para entender se tem a possibilidade ou não de ser aberta.”
Com mente aberta, Vinícius acredita que tudo pode acontecer, inclusive se apaixonar por uma ou mais pessoas ao mesmo tempo. “O Vini tem a mente aberta. Nunca digo nunca para as coisas, porque acho que tudo é possível na vida. Se a gente está vivo e respirando, as coisas podem acontecer. Mas me vejo em uma relação monogâmica. Não tenho problema nenhum se for um relacionamento aberto também”, disse.
Durante sua trajetória no BBB 25, Vinícius teve a oportunidade de explorar camadas mais profundas de si mesmo, especialmente em relação à sexualidade e afetividade. “O reality completa você sobre várias camadas, não só sobre relacionamento, mas enquanto pessoa. É um momento na sua vida que, se você entra de cabeça para participar, você entende, encontra outras coisas em você que, talvez, em outro ambiente, não conseguiria. É uma experiência única, que todo ser humano tinha que viver algo parecido”, avaliou.
Apesar da abertura para relações não convencionais, o ex-BBB descartou participar de realities como Terceira Metade, do Globoplay, que aborda a temática do poliamor. “Nesse formato, não. A forma em buscar dinheiro mesmo é mais a minha cara, de ser raçudo”, pontuou, com bom humor.
Quando o assunto é com quem se relacionar, seja alguém famoso ou anônimo, Vinícius acredita que o sentimento deve falar mais alto. “É difícil a pergunta, porque, como falei, acho que as pessoas não se relacionam por categoria, se é famoso ou não. Acho que é pela pessoa. Se sentir, independentemente de ser famoso ou anônimo, vai acontecer.”