Na terceira semana consecutiva nos rankings da Billboard, as artistas fictícias Rumi, Mira e Zoey — integrantes do grupo de K-pop HUNTR/X, criado para o filme Kpop Demon Hunters — continuam a surpreender o público e a indústria. Elas não apenas mantiveram a força nos charts, como conquistaram novos patamares históricos, desbancando grandes nomes da música mundial.
O álbum da trilha sonora do longa, que mistura ação e K-pop em uma batalha contra demônios, alcançou o 2º lugar no HOT 200 da Billboard, e o single “Golden” garantiu o 6º lugar no HOT 100, tornando HUNTR/X o grupo feminino mais bem colocado nos dois rankings nesta semana.
Superando gigantes como SZA, Lady Gaga, Billie Eilish, Sabrina Carpenter, Drake e Bad Bunny, as cantoras fictícias agora são oficialmente as artistas femininas mais streamadas nos charts da Billboard. No ranking de álbuns (HOT 200), só estão atrás de I’m The Problem, de Morgan Wallen. Já entre os singles mais ouvidos, se destacam entre faixas como Ordinary, Just In Case e A Bar Song (Tipsy).
No Spotify, “Golden” também está em alta: é a 2ª música mais ouvida do mundo, perdendo apenas para “Jump”, novo lançamento do BLACKPINK.
Além de HUNTR/X, o universo fictício de Kpop Demon Hunters ainda conta com os Saja Boys, grupo masculino de K-pop que também vem se destacando nas plataformas. Eles tiveram, na semana passada, a faixa mais ouvida nos EUA no Spotify e continuam em alta com múltiplas entradas no HOT 100 desta semana.
Confira as posições dos dois grupos fictícios no HOT 100 da Billboard:
*6º – Golden (HUNTR/X)
*16º – Your Idol (Saja Boys)
*29º – How It’s Done (HUNTR/X)
*35º – Soda Pop (Saja Boys)
*43º – What It Sounds Like (HUNTR/X)
*51º – Takedown (HUNTR/X)
Apesar de serem personagens de um filme de animação, as integrantes de HUNTR/X vêm ganhando status de estrelas reais. O sucesso das faixas reflete o apelo global do K-pop e o poder da narrativa transmídia, onde produções de ficção ultrapassam as telas e dominam as paradas da vida real.
A Billboard, que há décadas mede a popularidade de músicas e álbuns com base em streamings, vendas e execuções em rádio, agora também se vê liderada por artistas que nem existem fora do universo do entretenimento — pelo menos, não fisicamente.