Justiça americana rejeita processo multimilionário de Justin Baldoni contra Blake Lively e Ryan Reynolds

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A Justiça americana rejeitou, nesta segunda-feira (9), o processo movido por Justin Baldoni, de 41 anos, contra a ex-colega de elenco Blake Lively, de 37. A ação, que buscava cerca de R$ 2,1 bilhões e incluía acusações de extorsão e difamação contra a atriz e seu marido, Ryan Reynolds, foi arquivada pelo juiz Lewis J. Liman.

Documentos obtidos pela revista People revelam que o juiz da Corte Federal de Nova York considerou que Baldoni e sua produtora, a Wayfarer Studios, não apresentaram elementos suficientes para sustentar as acusações de difamação, extorsão e danos comerciais contra o casal. A decisão também descartou a alegação de que Lively seria responsável por declarações fora dos autos de seu próprio processo judicial, as quais são protegidas por privilégio legal.

O processo de Baldoni contra o New York Times também foi arquivado. Baldoni havia processado o portal após a publicação de uma matéria que expunha supostas conversas do diretor com sua equipe de PR, onde estaria armando uma estratégia de difamação contra a atriz, depois que ela o acusou de assédio sexual. O magistrado apontou que os autores do processo não conseguiram demonstrar que os envolvidos tivessem conhecimento de que as declarações feitas sobre Baldoni poderiam ser falsas, o que é exigido pela legislação americana para que se configure difamação.

A equipe jurídica de Blake Lively comemorou a decisão judicial ao site TMZ. “A decisão de hoje é uma vitória total e um completo reconhecimento para Blake Lively, assim como para todos que Justin Baldoni e as Partes Wayfarer arrastaram para esse processo de retaliação, incluindo Ryan Reynolds, Leslie Sloane e o New York Times. Como dissemos desde o primeiro dia, esse processo de US$ 400 milhões era uma farsa, e o tribunal enxergou isso claramente.”

A disputa entre Baldoni e Lively começou em dezembro de 2024, quando a atriz entrou com um processo acusando o diretor de assédio e retaliação durante as gravações do filme baseado no best-seller de Colleen Hoover. Baldoni nega todas as acusações. Desde então, o caso se desdobrou em uma série de ações cruzadas, com seis processos ativos relacionados à produção do longa atualmente.

Na semana passada, em 3 de junho, Lively retirou duas das acusações do seu processo: danos emocionais intencionais e negligentes. A decisão foi tomada depois que a defesa de Baldoni exigiu a apresentação de documentos médicos que comprovassem o sofrimento psíquico alegado. Segundo a equipe de Lively, a retirada é uma medida estratégica para “enxugar e focar” o processo, com a possibilidade de reapresentar os pontos mais adiante, caso seja autorizado judicialmente.

Apesar do recuo parcial, os advogados da atriz afirmam que ela segue firme nas acusações principais e busca reparação por meio das denúncias de assédio e retaliação. O jornal The New York Times reafirmou a integridade de sua reportagem, destacando que a apuração foi feita “com responsabilidade e rigor jornalístico”. A defesa da atriz também classificou a ação do diretor como “vingativa” e “sem mérito”.

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