Viola Davis se declara ao Brasil: “É como voltar para casa e reencontrar a família”

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A atriz, produtora e diretora Viola Davis, uma das artistas mais respeitadas e premiadas da atualidade, emocionou os brasileiros com suas palavras durante uma entrevista à revista Quem, concedida no Festival de Cinema de Cannes. Ao falar sobre sua relação com o Brasil, Viola foi categórica: “É como voltar para casa para uma reunião de família.”

Presidente do júri do prêmio Lights on Women’s Worth, que celebra e apoia mulheres cineastas como parte da programação do prestigiado festival francês, Viola compartilhou o carinho que nutre pelo Brasil, país que já visitou diversas vezes — e que, segundo ela, ocupa um lugar especial em seu coração.

“É como quando você vê suas tias e tios e as pessoas que formaram sua vida, é assim que me sinto”, afirmou. “Acima de tudo, para mim o Brasil parece familiar. Todos os lugares que fui — Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo — em todas as vezes me senti: ‘É, voltei para a reunião da família’.”

Com viagem marcada para São Paulo em junho, a artista não economizou nos elogios ao ser questionada sobre o que mais ama no país. “O que eu não amo do Brasil? Eu amo tudo! A comida, a bebida, tudo é bom — e eu amo umas caipirinhas”, brincou, aos risos.

Viola também destacou o que considera mais especial na cultura brasileira: a conexão afetiva e espontânea das pessoas. “É lindo para mim ver isso, sendo uma mulher preta. A cultura de vocês é a melhor, é interessante… E o mais legal nisso tudo é que todo mundo aí está conectado a essa cultura.”

Ela ainda ressaltou o acolhimento caloroso que sempre recebe em território brasileiro: “Aí não existe nem a relação espacial que tenho com outras pessoas; os brasileiros vêm, me abraçam, sentam ao meu lado sem nem pedir permissão — e está tudo bem.”

Ícone da representatividade negra no cinema e na televisão, Viola Davis se tornou uma referência não apenas pelo seu talento, mas pela maneira como constrói pontes culturais com o público ao redor do mundo. E, pelo que parece, o Brasil tem um espaço cativo em sua trajetória — e no seu coração.

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