O ator Selton Mello, aclamado por sua atuação no premiado Ainda Estou Aqui, vencedor do Oscar, usou as redes sociais para compartilhar um marco pessoal importante: está há três anos sem fumar. Em um desabafo sincero no Instagram, o artista contou o que o motivou a abandonar o cigarro após 25 anos de vício e como foi o processo desafiador de parar por conta própria.
“Três anos longe do cigarro. Uma vitória pessoal bem grande e falo publicamente porque pode inspirar alguém. Foram 25 anos fumando. Fumando muito. Sentia um cansaço que não passava. Compreendi que o cigarro estava sugando meu fôlego, comendo minha energia. Era o fim dele na minha vida”, escreveu o ator, irmão de Danton Mello.
Diferentemente de muitas pessoas que optam por adesivos de nicotina, vape ou outros métodos alternativos, Selton decidiu parar de forma radical. “O início foi muito difícil, desesperador, muita ansiedade, fissura, mas não impossível. Passei a comer bem mais, engordei bastante, mas sabia que depois eu equalizava isso. Tudo valia a pena”, compartilhou. Para evitar recaídas, ele também cortou o álcool por seis meses e o café por um ano.
Entre as estratégias que o ajudaram, o ator revelou uma tática inusitada: “Sabe o que mais me ajudou nos primeiros meses do processo? A percepção de que aquilo fede muito! Quando via alguém fumando, eu me aproximava, para testar se teria vontade e o que sentia era repulsa. Isso me ajudou muito mesmo!”
Selton contou ainda que o cigarro era uma distração nos bastidores de filmagens, algo que substituiu por passatempos online. “O cigarro ajudava a passar o tempo, esperando pra entrar em cena. Troquei isso por procurar coisas divertidas na internet. Fôlego renovado, taxas melhores, saúde melhor. Mas meu maior aliado pra parar foi de fato o cheiro. A fedentina me ajudou na missão de largar.”
Nos comentários da publicação, fãs e colegas o parabenizaram pela conquista e pelas palavras inspiradoras. Ao final do texto, ele deixou uma mensagem de incentivo a quem deseja parar de fumar: “Não digo que sou ex-fumante. Estou sem fumar há três anos. E me sinto bem melhor. Acredite: é possível.”