Novos detalhes sobre as mortes do ator Gene Hackman, de 93 anos, e sua esposa, Betsy Arakawa, de 65, vieram à tona nesta semana com a divulgação do relatório final de autópsia pelo escritório legista do Novo México. Os documentos apontam que o ator veterano sofria de insuficiência cardíaca congestiva e graves complicações renais causadas por hipertensão. O laudo também indicou sinais de degeneração neurológica compatíveis com Doença de Alzheimer, embora sem confirmação clínica em vida.
Já a causa da morte de Betsy Arakawa foi determinada como resultado de uma infecção por hantavírus — doença rara e grave transmitida por excrementos de roedores. De acordo com a Fox News Digital, a residência do casal estava infestada por ratos, o que teria levado à infecção fatal de Betsy. Hackman, por sua vez, testou negativo para o vírus.
O casal foi encontrado morto em 26 de fevereiro por funcionários de manutenção da propriedade, localizada em uma área isolada do estado. A polícia foi acionada após a constatação de que ambos não respondiam a contatos há dias. Imagens das câmeras de segurança e o estado desorganizado da casa sugerem que os dois já estavam mortos há algum tempo antes de serem descobertos.
Outro ponto levantado no relatório médico foi a suspeita de que Hackman pode ter enfrentado um jejum prolongado antes de falecer, possivelmente como consequência do falecimento da esposa e da debilidade física decorrente de suas condições de saúde.
Gene Hackman e Betsy Arakawa estavam juntos há mais de três décadas. Embora não tivessem filhos juntos, o ator deixa três filhos de seu primeiro casamento com Fay Maltese: Christopher, Elizabeth e Leslie.
Hackman, ganhador de dois Oscars por Operação França (1971) e Os Imperdoáveis (1992), era uma figura reverenciada em Hollywood, tendo se aposentado oficialmente da atuação em 2004. Sua morte marca o fim de uma era para muitos fãs do cinema clássico norte-americano.