Fabiana Justus fala sobre tratamento com corticoides e revela rotina intensa para controlar efeitos colaterais

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A influenciadora Fabiana Justus, de 38 anos, usou suas redes sociais nesta terça-feira (15) para atualizar seus seguidores sobre os desafios e aprendizados durante o tratamento contra a GVHD (Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro, em português). A condição surgiu após o transplante de medula óssea realizado como parte do tratamento contra a leucemia mieloide aguda, diagnosticada no início de 2024.

Atualmente em quimioterapia de manutenção e fazendo uso de altas doses de corticoides, Fabiana compartilhou como tem lidado com os efeitos colaterais do medicamento — conhecido por causar retenção de líquidos, inchaço e alterações no corpo. A filha do empresário Roberto Justus revelou que adotou uma dieta cetogênica rigorosa e uma rotina intensa de exercícios físicos como estratégia para minimizar os impactos da medicação.

“Confesso que estava com muito medo quando comecei o tratamento, porque eu vi muitos vídeos e relatos na internet de pessoas que têm que tomar corticoides em doses altas para determinadas condições de saúde. Meu corpo está respondendo muito bem, e está sendo ótimo para mim. Tem que tomar”, afirmou.

A influenciadora explicou que sua dieta é baseada exclusivamente em proteínas e gorduras boas, sem consumo de açúcar ou carboidratos. “Não é só pela estética, é por saúde mesmo”, destacou. Segundo ela, a combinação entre alimentação controlada e musculação cinco vezes por semana, somada a exercícios de cardio, ajudou a evitar os efeitos físicos mais comuns do tratamento. “Não senti o inchaço no rosto que as pessoas relatam. Acho que tem a ver com alimentação e exercício.”

Após quatro semanas na dose mais alta do corticoide, Fabiana iniciou um processo lento de desmame. “Comecei ontem, mas é muito lento mesmo. Tô sentindo agora, depois de quatro semanas, a meia marcando no pé, inchaço leve, porque cuidei muito dessa alimentação e exercício. Conjunto de coisas que fiz e deram certo”, completou.

No fim de março, Fabiana havia revelado o início do tratamento com corticoides, explicando que os exames identificaram sinais da GVHD, condição em que a medula transplantada passa a atacar algumas áreas do corpo do receptor. “Isso é um sinal bom, quer dizer que a minha medula pegou muito bem, mas… um dos riscos pós-transplante é o GVHD, que é a medula contra o meu corpo”, explicou.

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