Maria Padilha, de 64 anos, quebrou o silêncio nesta quarta-feira (18) após ser acusada de trabalho escravo por uma ex-funcionária. A atriz, conhecida por papéis marcantes em novelas como ”O Cravo e a Rosa” e ”Mulheres Apaixonadas”, usou suas redes sociais para negar as acusações e afirmar que sua equipe jurídica já está tomando as “medidas cabíveis”.
“Esclareço que a notícia que vem sendo divulgada na imprensa é completamente inverídica e, por isso, já acionei meus advogados que estão tomando as medidas judiciais cabíveis para responsabilizar os envolvidos pela divulgação dessa mentira”, declarou a atriz.
O nome de Maria Padilha ganhou repercussão nas redes sociais após o colunista Daniel Nascimento, do jornal ”O Dia”, divulgar que ela foi condenada pela Justiça a pagar R$ 27.474,89 a uma ex-funcionária.
De acordo com o processo, a empregada doméstica foi contratada em outubro de 2019 para trabalhar de segunda a sexta-feira, mas afirmou que sua rotina foi alterada já na primeira semana, passando a incluir seis dias de trabalho semanal, com jornadas que começavam às 5h e só terminavam por volta das 22h.
A ex-funcionária relatou que acumulava diversas funções, como limpeza da casa, preparo das refeições, cuidado com o filho da atriz, realização de compras e alimentação do animal de estimação. Segundo ela, a carga horária ultrapassava 17 horas diárias e o único intervalo permitido era de 10 minutos para o almoço. A remuneração seria de R$ 2.500 mensais, e o vínculo profissional foi encerrado em dezembro de 2019 de forma conflituosa.
A atriz afirma que as acusações não têm fundamento e que a divulgação da notícia foi irresponsável. Sua defesa pretende responsabilizar judicialmente os envolvidos na propagação da denúncia.
Nas redes sociais, o caso dividiu opiniões. Enquanto alguns usuários cobraram esclarecimentos e justiça para a ex-funcionária, outros defenderam a atriz, ressaltando sua trajetória profissional e afirmando que o caso deve ser tratado pela Justiça antes de julgamentos públicos.