Na noite deste sábado, 16 de novembro, a Arena CDMX, na Cidade do México, foi palco de uma edição histórica do Miss Universo. O concurso, que este ano contou com mais de 120 países, trouxe mudanças significativas em seu regulamento, tornando-o mais inclusivo. Pela primeira vez, mães solo e uma candidata com vitiligo participaram da competição, um marco para a representatividade no evento.
O Brasil, que não conquista o título há 56 anos, desde o reinado de Martha Vasconcellos, em 1968, foi representado pela pernambucana Luana Cavalcante, de 25 anos. Mãe de uma menina, Luana sonhava em ser a primeira mãe a vencer o Miss Universo. Apesar do grande apoio nas redes sociais e de gerar altas expectativas entre os fãs, a brasileira foi desclassificada no TOP 30, o que gerou frustração e indignação entre os internautas, especialmente no X (antigo Twitter).
Após a definição das 30 semifinalistas, a competição seguiu com o desfile em trajes de banho, que determinou o TOP 12. As classificadas foram: Bolívia, México, Venezuela, Argentina, Porto Rico, Chile, Peru, Nigéria, Tailândia, Dinamarca, Canadá e Rússia. Na sequência, o desfile de gala, com acompanhamento ao vivo do cantor Robin Thicke no piano, reduziu o grupo para as cinco finalistas: Nigéria, México, Dinamarca, Tailândia e Venezuela.
Na última etapa, as candidatas enfrentaram duas rodadas de perguntas dos jurados e participaram de um desfile final, também com vestidos de gala. A ordem final foi anunciada em clima de grande suspense. A miss Venezuela ficou em quinto lugar, seguida pela miss Tailândia, em quarto. A mexicana, representante do país-sede, conquistou o terceiro lugar, deixando Nigéria e Dinamarca na disputa pelo título.
A vitória foi da dinamarquesa Victoria Kjaer, de apenas 21 anos, coroada Miss Universo 2024. Ela emocionou o público com sua performance confiante e respostas assertivas, além de transmitir mensagens de inclusão e empoderamento.