Médico acusado pela morte de Matthew Perry admite culpa em Tribunal Federal

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O Dr. Mark Chavez, um dos médicos acusados de fornecer cetamina ao astro Matthew Perry, admitiu sua culpa em relação à morte do ator de Friends. O exagero na dosagem da medicação, utilizada para tratar depressão e ansiedade, foi um dos fatores que levou Perry a óbito no dia 28 de outubro do ano passado, aos 54 anos.

Chavez é um dos dois médicos envolvidos diretamente no caso. De acordo com o TMZ, ele compareceu ao tribunal federal em Los Angeles nesta quarta-feira (2), onde se declarou culpado por uma acusação de conspiração para distribuir o tranquilizante cetamina. No fim de agosto, o médico havia feito um acordo com as autoridades federais para reduzir sua pena, e agora oficializou sua confissão. Como parte do acordo, ele concordou em pagar uma fiança de US$ 50 mil (cerca de R$ 280 mil), além de desistir da prática médica, entregar seu passaporte e cooperar com as investigações conduzidas por várias agências governamentais.

Ao admitir sua culpa, Chavez revelou que ajudou a vender 20 frascos de cetamina para Matthew Perry, cobrando até US$ 2 mil (cerca de R$ 11 mil) por frasco – muito acima do valor normal, que seria de aproximadamente US$ 12 (R$ 67). As investigações apontam que Chavez forneceu a substância ao médico pessoal de Perry, Dr. Salvador Plasencia, que posteriormente repassava a droga ao ator.

Além de Chavez e Plasencia, outras três pessoas estão envolvidas no caso: Jasveen Sangha, conhecida como a “rainha da cetamina”, o intermediário Erik Fleming, e o assistente pessoal de Perry, Kenneth Iwamasa, que teria administrado a dose fatal. Tanto Fleming quanto Iwamasa já assumiram a culpa, enquanto Sangha e Plasencia continuam a se declarar inocentes.

Se condenados, os cinco acusados poderão enfrentar penas que variam de 10 anos de prisão até a prisão perpétua. O julgamento oficial está previsto para começar no dia 4 de março de 2025, com uma audiência pré-julgamento marcada para 19 de fevereiro.

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