Joyce Brito, prima de Davi Brito, campeão do *Big Brother Brasil 24*, fez revelações sobre o cachê pago aos administradores das redes sociais (ADMs) durante a participação do ex-BBB no reality da TV Globo. Em entrevista ao podcast *De Hoje a Oito*, com Kadu Brandão, Joyce comentou sobre o valor simbólico de R$ 500 que recebeu pelo trabalho de gestão das redes durante os três meses do programa, de janeiro a abril de 2024.
“500 reais para três meses. Eu o vi duas vezes, na festa de domingo e na festa dos ADMs, que não podia levar celular. Não podia gravar nada. Eu era responsável pelo WhatsApp, por administrar grupos. Só ordens. Os grupos funcionavam puxando mutirão, com 1.600 pessoas por grupo, mais ou menos. O povo mandando mensagem o dia todo, o povo brigando. O grupo falava o tempo todo, é uma loucura”, contou Joyce durante o bate-papo.
Além do valor pago, Joyce comentou sobre o papel de Raquel Brito, irmã de Davi e atual participante de *A Fazenda 16*. Segundo ela, Raquel, que gerenciava as ações dos ADMs, passava ordens aos responsáveis pelas redes e mantinha o que ela chamou de “contrato voluntário”. Joyce revelou que os administradores eram incentivados a acreditar que receberiam uma quantia maior pelo trabalho, com Raquel afirmando que havia uma lista com os nomes de todos que deveriam ser pagos.
“Ele [Davi] disse que ia dar um guaraná. Ele falou que todo mundo foi um contrato voluntário e foi prometido por Raquel que ia ser pago um valor estipulado por Davi. A gente entende que foi um contrato voluntário, mas, durante o processo, Raquel criou expectativa nas pessoas que iriam pagar. Ela disse que tinha um caderno com o nome das pessoas”, afirmou Joyce, expressando frustração com a falta de clareza sobre o pagamento.
Segundo Joyce, após vencer o BBB 24, Davi organizou uma reunião virtual com os ADMs para agradecer o trabalho feito, mas a expectativa de um pagamento mais substancial acabou não sendo concretizada. A revelação trouxe à tona discussões sobre o trabalho intenso realizado nos bastidores do programa, especialmente por aqueles que dedicam horas na administração de mutirões e gerenciamento de redes sociais sem uma compensação financeira justa.