Cristiano, da dupla sertaneja Zé Neto e Cristiano, abriu o coração sobre os desafios de ser pai e a importância de transmitir valores aos filhos, mesmo tendo uma condição financeira confortável. O cantor, que é pai de Pietra, de 6 anos, Cristiano, de 3, e Miguel, de 1 ano, todos com a influenciadora Paula Vaccari, compartilhou como busca ensinar as crianças a valorizarem o esforço e o trabalho, especialmente quando o assunto é dinheiro.
Durante sua participação no programa ”Na Estrada”, no YouTube, comandado por Marina Fabris, Cristiano destacou sua preocupação em não criar filhos acostumados a uma vida de facilidades. “Eu tenho muito cuidado para não criar monstrinhos acostumados com dinheiro, com herança, ser herdeiro. Eu tento passar o que eu vivi, a educação que os meus pais me deram sobre as dificuldades da vida”, contou o artista.
Cristiano acredita que é fundamental que os filhos entendam, desde cedo, que o dinheiro vem do trabalho árduo. Ele relembrou um momento em que usou uma abordagem prática para ensinar os pequenos sobre o valor do dinheiro: “Sempre mostro para os meus filhos isso, eu mostro o quanto é sofrido você ter que ganhar o dinheiro. Eu lembro que eu e a Paula pegamos um montante de dinheiro que pagava a escola deles, brinquedos, algumas coisas e colocamos em cima da mesa, peguei em notas de 50, deu muito e falei: ‘Tá vendo, isso aqui o papai tem que trabalhar’.”
O cantor também comentou sobre a dificuldade de conciliar a rotina de shows com a presença em casa, algo que os filhos frequentemente reclamam. “Os filhos reclamam que eu viajo muito, e eu explico que isso é necessário para eu ter dinheiro para pagar a escola, o médico, o dentista e assim por diante.” Para Cristiano, seu trabalho é movido pela família e pelo desejo de proporcionar um futuro seguro para os filhos, sem perder de vista os ensinamentos que recebeu. “O propósito é esse, é trabalhar, mas eu sou muito feliz pelo que eu faço, é trabalhar por eles, pela família e tentar educar o máximo possível do que eu passei.”
Cristiano concluiu reforçando seu desejo de que os filhos tenham uma vida boa, mas que saibam dar valor ao trabalho e aos sacrifícios que ele faz. “Eu não quero um dia falar assim: ‘mar calmo faz mal marinheiro’. Eu quero que os meus filhos tenham o mar calmo, mas que eles aprendam a dar valor nas coisas, a dar valor no meu sacrifício de ficar longe, de passar dias longe de casa, de correr risco, porque você sabe que a gente se põe em risco na estrada.”