Otaviano Costa conta que precisou ser operado após ser diagnosticado com aneurisma de aorta

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O ator e apresentador Otaviano Costa, de 51 anos, anunciou no Instagram nesta segunda-feira (22) que foi diagnosticado com um aneurisma na aorta. Em um post de agradecimento, ele expressou sua fé em Deus e Nossa Senhora Aparecida e mencionou as pessoas que o apoiaram nesse momento difícil.

“Obrigado, Deus! Minha gratidão, de peito aberto, literalmente! Se estou aqui é graças ao Senhor! E obrigado também, Nossa Senhora Aparecida, minha santa protetora, que nunca falha quando mais preciso. Amém! E aproveitando, levado pela emoção, acabei esquecendo de agradecer também a presença de minha querida irmã Sílvia, meu sobrinho Kaio, além de minhas primas Marina e Luisa, que estiveram aqui comigo no hospital antes da cirurgia e foram fundamentais para mim! Amo muito vocês”, escreveu na legenda.

O marido da atriz Flávia Alessandra, de 50 anos, detalhou seu problema de saúde em um vídeo gravado no Hospital Sírio-Libanês. Ele explicou que, há cerca de 30 dias, estava se sentindo bem, sem sintomas significativos, mas com uma leve dor que o incomodava.

“Como eu não tinha como ir para São Paulo para fazer meu check-up rotineiro há mais ou menos dois anos e entender o avanço das minhas condições físicas e de saúde, resolvi me consultar com um médico que eu não conhecia, o cardiologista Antônio Masetto, no dia 6 de junho, quinta-feira, antes do aniversário da Flavinha”, contou.

“Em um simples ecocardiograma, ele detectou algo que colocava minha vida em risco. Eu estava com um aneurisma da aorta ascendente torácica, em um nível muito perigoso, que a qualquer momento, sem sintomas externos detectáveis, poderia romper e ser irreversível”, explicou.

Otaviano elucidou a gravidade do quadro: “O aneurisma é o inchaço da veia e, no meu caso, foi causado por uma válvula chamada válvula bicúspide… A válvula tricúspide normal tem três abas, mas a minha tinha duas. Isso fez com que muito sangue fosse jogado na minha aorta, causando seu inchaço e colocando minha vida em risco. Qualquer esforço, como levantar uma mala pesada ou praticar esportes, poderia ser fatal.”

Ele decidiu não contar para a esposa no dia do aniversário dela. “Não contei para a família, para os meus pais, para ninguém. Fomos celebrar a vida dela. No domingo, meus pais voltaram para Cuiabá e eu resolvi contar para a Flavinha e aí: ‘o que fazer agora? Vamos para São Paulo’. Com a ajuda do meu amigo, o cardiologista Roberto Kalil, e sua equipe do Sírio-Libanês, realizamos mais exames e decidimos que a cirurgia era a solução definitiva para eliminar esse risco”, disse.

Otaviano ressaltou que a cirurgia foi invasiva. “Foi necessário abrir o esterno, essa parte do peito, e foi uma cirurgia invasiva. Passei por um turbilhão de emoções, como se fosse a última vez para tudo. Última vez dormindo no quarto com minhas filhas, vendo apresentações de balé… Altos e baixos, mas entendi que a cirurgia era essencial. Planejei minha vida durante esse mês e, no dia 8 de julho, fui para o Sírio-Libanês e, no dia 10 de julho, fiz a cirurgia que durou cerca de sete horas. Minha família estava toda aqui, meu pai, minha mãe, as meninas. Mantive a notícia muito sigilosa. Após a cirurgia, passei três dias na UTI e agora estou em um apartamento na unidade coronariana, celebrando uma semana da cirurgia. Ainda estou com dreno, mas estou vivendo plenamente, sem risco algum, apenas acompanhando”, afirmou.

“Quero te alertar: um simples ecocardiograma salvou minha vida. Seja no SUS, no hospital da sua cidade, no Incor em São Paulo, ou no Sírio como eu. Tive a bênção de contar com pessoas incríveis, não só pela competência, mas pela humanidade. A partir do momento que você descobre, tem a chance de se cuidar”, finalizou emocionado, agradecendo à família.

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