Ministério Público português acusa por racismo mulher que atacou filhos de Ewbank e Gagliasso

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O Ministério Público de Portugal acusou Adélia Barros por racismo contra várias pessoas, incluindo os filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, Títi, de 10 anos, e Bless, de nove anos. Em julho de 2022, a mulher proferiu discursos racistas no restaurante Clássico Beach Club, na Costa da Caparica, segundo informações do jornal português Público.

De acordo com a publicação, Adélia é acusada de dois crimes de injúria e dois crimes de difamação com publicidade e calúnia por motivações racistas. Ela também enfrenta um processo de contraordenação por discriminação. O casal comemorou a decisão nas redes sociais. “Há quase dois anos, fizemos uma denúncia no Ministério Público de Portugal após nossos filhos e um grupo de angolanos serem vítimas de racismo. Racismo é crime e não pode ser banalizado. Inicialmente, pedimos que a autora dos crimes fosse enquadrada nos crimes previstos no artigo 240 do Código Penal Português, que prevê punição para discriminação e incitamento ao ódio e à violência. A denúncia não foi aceita, mas nunca desistimos”, iniciaram.

“Hoje, podemos comemorar porque o Ministério Público aceitou nossa acusação por difamação e injúria racial e superou uma questão teórica sobre onde enquadrar o crime perante a lei. Vencemos, mas ainda é um pequeno passo. Entretanto, acreditamos que, se este processo puder conscientizar em questões de combate ao racismo, o mundo poderá, quem sabe um dia, ser mais igualitário. O próximo passo será o julgamento da racista. Esperamos voltar em breve para contar outra vitória. Porque acreditamos!”, acrescentaram.

“Agradecemos aos advogados portugueses Rui Patrício, Catarina Martins Morão e Teresa Sousa Nunes, que permanecem ao nosso lado para que a Justiça reconheça o racismo como um crime – um crime que discrimina, que fere a autoestima e não permite que pessoas negras tenham oportunidades. Um crime que mata em qualquer parte do mundo. E a gente precisa construir uma sociedade que entenda que o racismo não pode ser tolerado, nem em forma de ódio disfarçada de piada”, concluíram, assinando Giovanna e Bruno.

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