A cantora Liniker respondeu a seguidores que reclamaram de não serem atendidos por ela, exibindo comentários que a acusavam de “zero humildade” ao negar fotos. Um dos comentários afirmava: “Na frente das câmeras distribui simpatia. Quando encontra um fã, a educação passa longe”.
Liniker argumentou que compreende a importância das fotos, mas ressaltou que nem sempre são apropriadas. Em uma postagem no Instagram, ela compartilhou sua perspectiva: “Toda a experiência de me tornar uma pessoa pública é muito sensível e cuidadosa por mim desde o início. Eu entendo a necessidade de tirar fotos com as pessoas que amamos e registrar esses momentos. Eu sei disso porque também tenho meus momentos com pessoas que admiro e quero registrar. Mas acredito que há maneiras de fazer isso”.
A cantora explicou que, quando tira fotos em locais públicos, como na praia ou em festas, geralmente não é uma foto única, mas várias. No entanto, existem momentos em que está dançando, beijando, tendo uma conversa séria ou chorando, nos quais uma foto não seria apropriada, pois não estaria completamente presente no momento. “Não vou me sentir confortável para fazer e não vou estar inteira com a pessoa. Não será verdadeiro para mim”, afirmou.
Ela pediu aos fãs que a vejam como um ser humano além de uma artista: “Ler esse tipo de comentário me dá a sensação de como precisamos humanizar pessoas que trabalham publicamente, mas que também são humanas.”
Liniker enfatizou que aprecia o carinho dos admiradores, mas também reivindicou o direito de ter sua própria vida. “Eu amo ter fã, tudo isso é minha vida e me trouxe até aqui. E eu sou extremamente grata. Mas também mereço ter a minha vida. A minha música é o meu trabalho, fazer arte é o meu trabalho. E viver é o meu ofício, porque eu quero estar viva, quero viver as coisas, quero estar no meio do povo e ser povo também, porque eu sou gente.”
Ela também respondeu à sugestão de que deveria frequentar espaços VIP para evitar ser importunada, afirmando que, embora possa escolher estar em um camarote, muitas vezes prefere estar na rua, no meio da multidão, dançando e se divertindo com seus amigos. Liniker concluiu reforçando que não deixará de interagir, abraçar e tirar fotos, mas não abrirá mão de ocupar os lugares que merece e onde deseja viver.